Amazon.com.au:Customer reviews: Toda luz que não podemos ver (Portuguese Edition)

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Belo (e um pouco pretensioso) romance de Guerra

Reviewed in Brazil on 8 August 2017

Em plena segunda guerra, a história de uma menina cega russa e de um técnico de rádio alemão são unidas pelas ondas do rádio e por um misterioso diamante sobre o qual existe uma maldição.

O título é uma alusão tanto para as luzes que a personagem principal não enxerga como para as ondas do rádio, que são ondas eletromagnéticas iguais as da luz, mas em frequências que nenhum de nós as vê.

Esse livro não ganhou o Pulitzer a toa. É com certeza um livro bem construído, embora muitas vezes me pareça feito para ser um roteiro de filme e não um romance, dado ao tamanho diminuto dos capítulos e os constantes cortes no tempo e na narrativa. Alem disso, o autor deixa a sua estrutura tão clara que fica parecendo uma espécie de exibicionismo estilístico e não uma forma atraente de manter o interesse.

O livro é bom, algumas cenas são incrívelmente belas. A última cena do Werner é um primor. Os personagens são bem construídos, fugindo do maniqueísmo na maior parte deles (coisa difícil de se fazer com nazistas). E o final da história é coerente.

Mas, algumas coisas me parecem fora do lugar. Alem da estrutura do livro, já citada, o desenlace final é longo demais. E algumas pontas ficam soltas (não entendi exatamente o que aconteceu com a pedra preciosa ao final das contas. Reli a parte em questão e continuei na mesma. Pode ser problema da tradução).

Por fim, é um livro acima da média, sem ser uma obra-prima. Vale a pena ser lido.

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Marciane Maria Hartmann Somensi

Toda luz que não podemos ver mas que podemos sentir!

Reviewed in Brazil on 3 June 2019

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Assim que terminei o livro, me deu uma vontade enorme de abraçá-lo... E assim fiquei, com ele em meus braços por alguns instantes.
Livros que falam sobre a Segunda Guerra, reais ou ficção, sempre me emocionam de um jeito que eu não sei explicar. Com esse não foi diferente.
Apesar de não ter sido uma leitura muito rápida, pois parava para pesquisar cada palavra estrangeira, música e os locais citados, acompanhar a história de Marie-Laure e Werner, suas famílias e amigos, durante todo esse período tomado pela guerra, foi pra mim extremamente envolvente, tocante e cheio de reflexão!
"Algumas tristezas nunca deixam de existir" - fato! Principalmente quando falamos em Segunda Guerra Mundial.
E a grande lição que fica é a de que o que realmente importa é aquilo que eu está em nosso coração!

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One Star

Reviewed in the United Kingdom on 20 March 2018

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The translation is terrible. I should have bought the book in English.

Lento

Reviewed in Brazil on 15 August 2017

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Romance ambientado na 2ª Guerra Mundial, retrata a vida de pessoas comuns, cujas vidas foram determinadas, e de alguma forma se cruzaram, por este fatídico acontecimento. O livro é bem escrito, capítulos curtíssimos, frases e diálogos breves, o que confere à leitura uma dinamicidade interessante. Por outro lado, o livro peca por focar em detalhes desnecessários, o que contribui para tornar a narrativa muito lenta. Talvez esses detalhes sejam parte de um recurso para conferir ao livro uma carga dramática adicional. Mas eles tiveram o efeito oposto. Tornaram a leitura uma experiência extremamente enfadonha, com enredo previsível e um final clichê. Não recomendo.

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"Quase" cinco estrelas - 4,7⭐

Reviewed in Brazil on 26 September 2021

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Um livro muito bem escrito e traduzido, com uma prosa bonita, poética em alguns momentos, que se vale da História, de capítulos curtos, e de saltos no tempo para desenvolver sua trama.

Tem por base a história de Marie-Laure e de Werner, ela uma francesa inteligente e corajosa, que perde a visão aos seis anos de idade, ele um alemão órfão, genial, criativo e gentil, mas não se resume aos dois, pois trata também de suas relações próximas, desdobradas em excelentes e ricas personagens.

A Segunda Guerra Mundial perpassa todo o enredo, mas não é o cerne dele, não se trata de uma "trama de guerra", funciona mais como um catalisador para as nossas reflexões sobre a inutilidade e injustiça nesse tipo de conflito, em como as pessoas podem ser contrárias ao embate, mas terem bem pouca autonomia para se insurgir ou para se negar a participar dessa atrocidade, sendo envolvidas e manipuladas pelo sistema.

Muito nos é contado a partir do ponto de vista da Marie-Laure, vivendo na França "ocupada", e do Werner, com sua genialidade a serviço do exército alemão, ou, ainda, de um narrador, isento na maior parte das vezes.

Mesmo eu tendo gostado muito do livro, não posso dar cinco estrelas por não ter concordado com o destino que o autor concebeu para a maior parte de suas personagens. Entendo que evento tão injusto, violento e maléfico como a guerra, e todo o cortejo de atrocidades e traumas a que sujeita os envolvidos, deixe marcas profundas, mas sempre espero o melhor da vida e dos seres humanos e, por isso, gostaria de ter encontrado uma mensagem de esperança.

Recomendado para os que apreciam uma história boa e bem contada.

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Duas histórias na História

Reviewed in Brazil on 14 March 2017

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Toda luz que não podemos ver retrata dois protagonistas que não se conhecem.
Uma menina que fica cega e é filha de um funcionário de um museu em Paris.
E um órfão alemão que, por sua genialidade em lidar com equipamentos eletrônicos (especificamente rádios) acaba sendo incorporado ao exército alemão de Hitler.
Os acontecimentos conduzem ambos para Saint Malo, uma pequena cidade francesa que foi devastada durante a Segunda Guerra Mundial.
Durante todo o livro, vamos naturalmente alimentando a expectativa de quando e como as histórias dos personagens se cruzarão (se é que se cruzarão, mesmo).
Mas o mais digno de nota é mostrar como nem sempre há um lado certo e outro errado. Mesmo estando ambos de lados opostos.
É fácil julgar todos que combateram ao lado e por Hitler. Mas não é tão fácil entender a sucessão de acontecimentos e a realidade diária dos que o fizeram, o que os movia, em que acreditavam. Muitas vezes são tão vítimas quanto aqueles que foram assassinados pela estupenda máquina bélica nazista.
Obviamente, há aqueles que tinham plena consciência do erro, dos crimes e das consequências, imediatas e futuras, dos atos do Fuhrer. Mas não vamos tomar o todo pela parte.
Uma história interessante, que daria um bom filme (o que não me surpreenderia).
Falta o toque de genialidade dos grandes clássicos. O que seria exigir demais. Este livro nasceu para ser best seller.
Vale a leitura.

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Luz e Trevas

Reviewed in Brazil on 29 January 2016

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Trata-se de um livro ambientado no período da Segunda Guerra Mundial, nele temos dois personagens principais em polos opostos, Werner um alemão órfão muito inteligente e curioso, apaixonado por rádios, que sonha em sair da cidade carvoeira em que vive de qualquer forma, e Marie-Laure uma menina francesa deficiente visual, filha do chaveiro do Museu de Paris, que ama Julio Verne e criaturas do mar.
Werner acaba tornando-se um soldado especialista Nazista, mas tem certos questionamentos ao longo da trama e Marie-Laure acaba indo para a cidade de Saint-Malo fugindo da ocupação de Paris junto com seu pai e hospedando-se na casa de seu tio-avó, onde enfrentará muitas coisas e descobrirá outras tantas, crescendo ao longo do enredo.
Um livro muito bom, que vale a pena pela jornada. Eu esperava mais do final, mas posso dizer que me senti envolvida pela trama e gostei do fato do autor ter tido o cuidado de tornar os pontos históricos da trama condizentes. Há de se ressaltar também que o livro trás uma visão diferente da maior parte das tramas ambientadas no período, primeiro por conta dos seus personagens principais, uma jovem francesa em uma cidade ocupada, e de um jovem soldado cuja função é detectar transmissões de rádio, depois por falar de partes da Guerra que habitualmente não são faladas.
O autor tentou ressaltar os traços humanos de todos os seus personagens, mostrar as fraquezas, as virtudes, os erros, a coragem, as maldades, principalmente naqueles que estão no lado mal, como alguém pode praticar atos tão cruéis e também ser capaz de proteções amorosas, mostrando a luz e as trevas nos seres humanos.

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Mar De Chamas

Reviewed in Brazil on 15 May 2015

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Inesperado é o adjetivo correto para o Prêmio Pulitzer concedido à melhor ficção em 2015. Apesar de ter vendido mais de 1 milhão de exemplares nos Estados Unidos e aparecer na lista de best-sellers do New York Times há mais de um ano, "Toda a Luz que não Podemos Ver" não estava entre os favoritos.

Recém-lançado no Brasil, indubitavelmente, essa premiação chegou em boa hora. Outra boa notícia é o projeto de um filme para breve, comprovando a boa pontaria da Editora Intrínseca, responsável pelo lançamento de sucessos como "Cinquenta Tons de Cinza", "A Culpa é das Estrelas" e "Garota Exemplar".

Com mais de quinhentas páginas, esse romance é um drama histórico que levou cerca de dez anos para ser concluído. Seu autor, Antony Doerr, afirmou que seu maior medo era criar uma narrativa parecida com uma tediosa aula sobre a Segunda Grande Guerra. Na verdade, ele construiu uma comovente história sobre a sobrevivência, a amizade e a perda da inocência numa época em que sequer a vida tem valor.

Seus capítulos curtos e bem escritos caminham através do passado, seguindo duas personagens que irão se cruzar na véspera do desembarque das tropas aliadas na costa da Normandia. São eles, Werner Pfennig, um órfão cujo talento precoce para a engenharia não passou despercebido pelo exército nazista, e Marie-Laurie LeBlanc, uma adolescente cega que faz parte da Resistência Francesa. Aliás, cabe a seu pai, funcionário do Museu de História Natural de Paris, proteger uma valiosa joia da instituição que é alvo da ganância de Reinhold von Rupkel, um mineralogista a serviço do Führer. Chamada "Mar de Chamas", é um diamante que teria a propriedade de dar a imortalidade ao seu dono.

"Doerr vê o mundo como um cientista, mas sabe compreendê-lo como um poeta. Conhece tudo sobre rádios, diamantes, moluscos, aves, fechaduras e armas, mas escreve com encantamento e beleza, criando passagens memoráveis que fazem refletir sobre a vida. Tenso e destilando suspense, " Toda a Luz que Não Podemos Ver" é também um romance atraente que pode lhe roubar o sono e que com certeza, você irá recomendar a todos seus amigos." (JR Moehringer)

“A bondade, mais do que qualquer outra coisa, é o que perdura."

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"Abram os olhos e vejam o máximo que puderem antes que eles se fechem para sempre."

Reviewed in Brazil on 8 January 2018

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Um livro sensível e forte.
Mostra ambos os lados da guerra através de personagens cativantes e tão reais.
A leitura é fácil e dinâmica, os capítulos são curtos e tudo é bem descrito e te envolve, por vezes você se vê no lugar dos personagens.
Não é um história feliz. O livro passeia pelo passado e futuro, a narrativa segue assim, deixando o leitor curioso sobre o que levou determinado personagem a ficar em tal situação. O livro trata de como nem tudo na vida pode ser remediado e de como podemos fazer a diferença na vida de alguém sem sequer imaginar que o fazemos. Trata de como a vida nem sempre é justa e de como tudo muda o tempo todo. Acima do tema guerra existe o tem humano. Eu diria que é um livro que fala sobre pessoas e de como elas seguem em frente. Algumas dores nunca passam, ficam adormecidas. é um livro maravilhoso que me deixou por dias meditando sobre a vida e as reviravoltas que ela tem. Super recomendo.

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Papai_smurf

Uma grande obra

Reviewed in Brazil on 4 July 2015

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Toda a luz que não podemos ver conta a grande história de uma menina cega e um jovem soldado alemão cujos destinos irão se cruzar em algum momento. O livro é escrito em capítulos curtos e muito agradáveis de se ler. O tamanho dos capítulos torna as descrições objetivas. O cenário em que o livro se passa é lindo e elegantemente descrito criando um grau de imersão excelente para o leitor. Os personagens são muito bem descritos e cativam o leitor do início ao final do livro. Eles realmente fazem com que se sinta indignado, aliviado, triste ou feliz. Desde os personagens secundários até os dois personagens primários, o leitor sente que são importantes para a história e se importa de alguma forma com eles.
O final do livro é excelente, surpreendente e triste ao mesmo tempo. Realmente um grande final.
Como é comum em grandes obras como essa, a leitura das suas 550 páginas (aproximadamente) se dá de maneira suave e rápida e no final você fica com o sentimento de que gostaria de ler mais e que não importaria se o livro tivesse mais de 1000 páginas. Excelente.

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