Amazon.com.au:Customer reviews: A filha perdida (Portuguese Edition)

Reviewed in Australia on 21 June 2017

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Cami Garcia

Elena Ferrante e o dom de nos fazer sentir.

Reviewed in Brazil on 18 February 2018

Elena Ferrante tem um dom raríssimo. Não é tanto pela história que ela conta, mas por tudo o que ela nos faz sentir quando a lemos.
Em "A Filha Perdida", por exemplo, me vi muito nas filhas da protagonista da história. E consegui, por breves momentos, entender melhor a lógica da minha própria relação com minha mãe.
Não sei se era exatamente o que Ferrante queria com esse livro, mas ela retira da maternidade todo o tabu da perfeição e ilumina as coisas que ficam escondidas nos cantos: as dificuldades, o cansaço, o ciúme, o instinto protetor, a necessidade de se reencontrar como pessoa além da maternidade.

É um livro que indico para qualquer pessoa, mãe ou filha.

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Hanna

Conflituoso

Reviewed in Brazil on 24 November 2021

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Eu gostei do livro, mas é uma leitura muito subjetiva. Uma mulher em conflito , é uma mãe presente, mas lamenta essa presença, gosta de estudar, mas não sente prazer e realização. Faz uma viagem para uma praia, observa, envolve emocionalmente com a observação das pessoas , e se sente conflituosa , faz coisas e não sabe o porquê. Um livro onde a personagem faz uma viagem para dentro de si, a partir das observações ao seu redor , mas não chega a conclusão nenhuma .

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Paulo Mendes

Decisões insensatas

Reviewed in Brazil on 16 March 2020

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Gostei de muitas partes, não gostei do todo, não gostei do livro, mas vale a pena lê-lo. Gostei porque o livro traz muitas reflexões da personagem sobre ser mãe (serve também para o ser pai). Não gostei porque a personagem toma decisões insensatas, parece forte mas é fraca.

É a história de uma mulher, uma professora universitária, separada, cujas filhas foram viver com o pai no Canadá, e que aluga um pequeno apartamento na costa jônica da Itália, no verão. Enquanto curte os dias na praia, lendo e observando os outros veranistas, ela recorda alguns fatos de sua vida. Em especial, ela se sente atraída por observar o relacionamento aparentemente idílico entre uma jovem mãe, sua filha e a boneca da filha.

Certo dia, a menina perde a boneca. A mulher encontra a boneca na praia, não devolve, fica com a boneca. A menina sofre durante dias e inferniza a vida da mãe. No clímax da história, a mulher devolve a boneca à mãe e é agredida por esta.

Compreendo a subtração da boneca. Talvez eu também a escondesse, para exercitar um pouco de maldade, um pouco de inveja, para desequilibrar aquela aparente, e falsa, harmonia. Não há harmonia entre pais e filhos. Contudo, eu não devolveria a boneca, revelando assim a minha baixeza e o meu crime. Tampouco encurtaria minhas férias sem qualquer motivo. Seria fácil evitar aquela família, aquelas situações desagradáveis, mesmo aquela praia específica, vai para outra praia, mulher, são centenas de praias disponíveis. Contudo, Ferrante quis assim, o autor é que manda na história.

Considero, ainda, que a personagem perde densidade por não investir na amizade oferecida, de forma desinteressada, por Giovanni, um homem mais velho que mora na localidade, e mesmo pelo jovem Gino, o salva-vidas da praia.

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A face desconhecida da "mamma" italiana

Reviewed in Brazil on 18 April 2017

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Segundo livro que leio da autora de "A Amiga Genial" e confesso que fui fisgado por esta autora enigmática e talentosa. A personagem principal é tudo que uma boa história precisa: ela é enigmática, contraditória e altamente complexa. Foi um prazer descobrir todos os pormenores da história desta personagem que acima de tudo é humana. Se tem interesse em se aventurar pelos textos da autora, recomendo começar por este título!

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Lembro

Reviewed in Brazil on 5 March 2022

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"A maternidade talvez seja o grande mote deste livro, mas ao estilo Elena Ferrante: um mergulho profundo nas verdades inconvenientes de se dizer em voz alta, por vezes inconvenientes até de se pensar". Eu estava preparado para isso, não estava para me identificar tanto com as lembranças apresentadas. Se me cabe uma observação, não acho nenhum pensamento inconfessável, não tenho pudores sobre nada que seja humano.

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Envolvente!

Reviewed in Brazil on 26 July 2022

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O que poderia ser uma história comum, vira ouro nas mãos de Elena Ferrante. Nesse romance, acompanhamos Leda, uma professora universitária em sua viagem de férias ao litoral. Lá, ela interage com uma família napolitana que também está passando suas férias no mesmo balneário. Mas esse contato trivial acaba acionando gatilhos que lhe trazem lembranças dolorosas do seu próprio passado, fazendo com que ela revele fatos pessoais até então jamais compartilhados com outras pessoas.
Além disso, ocorrem outros pequenos incidentes que vão minando totalmente as suas forças. E o que era para ser um período de descanso e prazer, torna-se um turbulento e conflituoso acerto de contas com ela mesma. Vale a pena a leitura! Recomendo!

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Emanuela

livro é cheio de sensações familiares

Reviewed in Brazil on 26 January 2022

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“As coisas mais difíceis de falar são as que nós mesmos não conseguimos entender."

Elena Ferrante definitivamente não veio a passeio. Ela usa as palavras como facas que cortam e escancaram verdades ditas sem meias palavras.

Com todo o burburinho em cima do filme da Netflix “A filha primitiva”, me apressei em ler o livro. Essa é a segunda obra da autora que leio e, em ambos, o tema da maternidade estava presente. Em “A filha perdida”, somos apresentados à Leda, mulher de meia idade, separada, mãe de duas filhas, tentando entender sua nova dinâmica de vida após as filhas crescidas se mudarem para o Canadá com o pai.

No entanto, para compreender seu presente, ela tem que olhar para seu passado. E a reflexão sobre tudo o que foi vivido até ali se dá a partir das observações que ela faz de uma família napolitana que passa férias no mesmo local que ela.

Mas o que era mera observação se torna algo mais após um incidente na praia mexer tanto com Leda como com a família, aproximando-os.

A autora parte de elementos simples do cotidiano para trazer uma narrativa potente e desconcertante sobre a maternidade. Ela nos apresenta um maternar cheio de frustrações, raiva, perdas e de amor também.

“Às vezes precisamos fugir para não morrer”.

Ao fim e ao cabo, o livro é cheio de sensações familiares, mas que não costumamos ver escancaradas na escrita assim.

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Cliente Amazon

Amo Elena Ferrante S2

Reviewed in Brazil on 26 January 2022

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Mais uma vez, Elena Ferrante ñ decepcionou. A história de uma verdade sobre a maternidade q ning ousa conversar sobre é falada pela autora no melhor dos tons d sinceridade. Ñ existe bom ou ruim. Simplesmente, as coisas são o q são e isso ñ deveria representar nenhuma afronta às sociedades. Mães ñ são perfeitas e ñ são só mães! Amam mt suas crias, mas tb são mulheres q sentem d td e q ñ deveriam ser acoadas pelo q sentem, seja positivo ou negativo. Elena Ferrante abre espaço para uma discussão sobre a maternidade e o feminino q deveria ser cada vez maior entre as mulheres, sem julgamentos, mas apenas com a sinceridade factual e crua q ela mesma expõe em seus livros. Uma mulher ñ é menos por ñ se encaixar no estereótipo da mãe perfeita! É simplesmente ela, uma mulher com direito à vida, à felicidade e às suas próprias decisões. Livro maravilhoso e reflexivo!

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António Figueira

Fascinante

Reviewed in Brazil on 23 July 2022

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Esse foi o meu primeiro contato com Elena Ferrante e foi uma boa surpresa. Foi uma leitura muito fluida e agradável e terminei o livro em algumas horas. Ainda estou pensando nela. A história é simples, mas a forma como a Ferrante explora o passado, os pensamentos e os anseios da Leda, fazem desse livro uma leitura reveladora. Com certeza vou ler outras coisas dela, e indico a leitura.

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